Espelho de luz
A Embaixada do México no Uruguai e o MAPI apresentam a exposição “Espelho de Luz” da fotógrafa mexicana Graciela Iturbide.
A abertura ocorrerá na quinta-feira, 29 de outubro de 2015, às 19 horas, e ficará aberta ao público até 12 de dezembro, inclusive.
Graciela Iturbide nasceu em 1942 na Cidade do México.
Realizou exposições individuais no Centre Pompidou (1982), no San Francisco Museum of Modern Art (1990), no Philadelphia Museum of Art (1997), no Paul Getty Museum (2007), na Fundación MAPFRE, Madri (2009), no Photography Museum Winterthur (2009) e na Barbican Art Gallery (2012), entre outros.
Iturbide recebeu o prêmio da W. Eugene Smith Memorial Foundation, 1987; do Grand Prize Mois de la Photo, Paris, 1988; da Guggenheim Fellowship para o projeto ‘Feast and Death’, 1988; do Hugo Erfurth Award, Leverkusen, Alemanha, 1989; do International Grand Prize, Hokkaido, Japão, 1990; Rencontres Internationales de la Photographie, Arles, 1991; Prêmio Hasselblad, 2008; Prêmio Nacional de Ciências e Artes, Cidade do México, 2008; Doutor honoris causa em Fotografia pelo Columbia College Chicago, em 2008; e Doutor honoris causa em Artes pelo San Francisco Art Institute, em 2009.
Em 1969, ela ingressou no Centro Universitário de Estudos Cinematográficos da Universidade Autônoma do México para se tornar diretora de cinema.
No entanto, logo se sentiu atraída pela arte da fotografia praticada por Manuel Álvarez Bravo, que lecionava na mesma universidade.
De 1970 a 1971, ela trabalhou como sua assistente, acompanhando-o em viagens pelo México.
Em 1978, Iturbide foi contratada pelo Arquivo Etnográfico do Instituto Nacional Indigenista do México para documentar a população indígena do país.
Iturbide decidiu fotografar o povo Seri, um grupo de pescadores nômades do deserto de Sonora, no noroeste do México, perto da fronteira com o Arizona.
Em 1979, ela foi convidada pelo artista Francisco Toledo para fotografar a cidade de Juchitán, que faz parte da cultura zapoteca em Oaxaca, no sudeste do México.
A série, que começou em 1979 e continuou até 1988, resultou na publicação do livro Juchitán de las Mujeres em 1989.
Entre 1980 e 2000, Iturbide foi convidada a trabalhar em Cuba, Alemanha Oriental, Índia, Madagascar, Hungria, Paris e Estados Unidos, produzindo um número significativo de obras.
Ela continua a viver e trabalhar na Cidade do México.
+ Informações: www.gracielaiturbide.org