SOBRE A MAPI

 

Bem-vindo ao Museu de Arte Pré-Colombiana e Indígena

O MAPI – Museu de Arte Precolombino e Indígena – é um órgão dependente do Departamento de Cultura do Município de Montevidéu. Foi fundado em 2004 por meio de um acordo entre o então prefeito de Montevidéu, Arq. Mariano Arana e o colecionador Matteo Goretti, que cedeu parte de sua valiosa coleção, que possui no Uruguai, ao governo departamental por um período de 20 anos.

O MAPI foi institucionalizado pelo Decreto 31.383 do Conselho Departamental de Montevidéu, que alocou o edifício-sede para seu uso exclusivo e incentivou a criação de uma fundação para apoiar o museu. Dessa forma, tornou-se a primeira instituição cultural de gestão mista, uma experiência inovadora que inspirou a criação de outras organizações com características semelhantes no Uruguai.

Ao longo dos anos, o MAPI quintuplicou seu acervo – atualmente possui mais de 7.000 objetos culturais – por meio da transferência ou doação de outras coleções de particulares e instituições públicas, incluindo a Faculdade de Arquitetura da Universidade da República, a Biblioteca Nacional do Uruguai, a Coleção Augusto Torres-Elsa Andrada, com objetos etnográficos de grupos indígenas da América do Norte, e a coleção “Dr. Arturo Lezama”, composta por objetos e restos humanos pertencentes a grupos indígenas do sítio arqueológico “Bañadero” (Salto, Uruguai), que foram recuperados durante as intervenções dos Amigos do MAPI. Coleção “Arturo Lezama” de objetos e restos humanos pertencentes a grupos indígenas do sítio arqueológico “Bañadero” (Salto, Uruguai), que foram recuperados durante as intervenções da Sociedade de Amigos da Arqueologia (SAA) em 1975. O museu também administra a Coleção Claudio Rama de Máscaras Latino-Americanas, com 900 peças de todo o subcontinente.

Nesse contexto, o MAPI oferece aos visitantes uma exposição permanente de peças arqueológicas e etnográficas pertencentes a diferentes culturas nativas de todas as Américas e realiza pesquisas, exposições temporárias e publicações sobre diferentes aspectos relacionados ao seu tema.

Em 2014, foi apresentada pela primeira vez uma exposição no exterior, intitulada “Uruguai em guarani, presença indígena missioneira”, baseada em pesquisas lideradas pela arqueóloga Carmen Curbelo, que foi exibida nos Museus do Vaticano e no Museu Etnológico de Hamburgo, e depois percorreu outras cidades da Europa e da Ásia. Sua vocação internacional e cooperação cultural motivaram a apresentação de inúmeras exposições no exterior e a organização no MAPI de exposições do México, Peru, Chile, China, Canadá, Argentina, Rússia, Equador, Etiópia, Itália, entre outros países do mundo, na tentativa de oferecer um panorama global das populações nativas do planeta.

A divulgação de suas exposições e atividades educacionais também é realizada no interior do país, tendo apresentado em suas duas décadas de existência dezenas de exposições e workshops em todo o Uruguai.

Por sua vez, o MAPI se destaca por seus Serviços Educacionais, em cujas atividades recebe anualmente uma média de 25.000 crianças e alunos do ensino médio e oferece materiais didáticos e propostas pedagógicas para professores e alunos, formulados por profissionais de arqueologia, arte e pedagogia, que refletem os conteúdos dos programas em todos os níveis, aprovados pela Administração Nacional de Educação Pública (ANEP).

Como espaço cultural e de acordo com as funções estabelecidas pelo Conselho Internacional de Museus, como espaço de ensino, coleta, conservação, pesquisa, interpretação, exposição, reflexão, intercâmbio e fruição, o MAPI também oferece múltiplas atividades associadas à música, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, entre outras disciplinas, com o objetivo de cumprir sua missão e disseminar o conhecimento e promover o respeito às diversas culturas.

EDIFÍCIO HISTÓRICO

 

O Edifício

O edifício foi construído no final do século XIX – entre 1883 e 1888 – pelo Dr. Emilio Reus, originalmente concebido para se tornar um estabelecimento médico hidrotérmico. Sem nunca ter sido inaugurado como tal, anos depois abrigou o Ministério de Obras Públicas e, em seguida, o Ministério da Defesa Nacional até 1985.

Foi declarado Monumento Histórico Nacional em 1986 por seu patrimônio e valor urbano e por ser um testemunho da arquitetura eclético-historicista – com forte influência italiana – e da tecnologia de construção de sua época.

Depois de ficar fechado por quase duas décadas, ele começou a ser restaurado no início dos anos 2000 com o apoio do governo das Ilhas Canárias, que mais tarde se retirou do projeto, dando lugar à criação do MAPI.

Em 2011, foi criada a Oficina-Escola de Restauração do MAPI, responsável pela restauração do edifício, com a participação de beneficiários do Programa Uruguay Trabaja do Ministério do Desenvolvimento Social e de outros programas sociais promovidos pela Prefeitura de Montevidéu e pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, recuperando, até o momento, mais de 2.500 metros quadrados.

Prêmios e reconhecimentos

Prêmio Morosoli Institucional

O MAPI recebeu a “Estatueta Morosoli”, com a qual a Fundação Lolita Rubial premia anualmente instituições e personalidades da cultura uruguaia. Foi concedido “Em razão do valioso trabalho de conservação, recuperação, pesquisa, exposição e difusão dos bens culturais pré-hispânicos que constituem suas coleções iniciais. Pela restauração e recuperação do magnífico

Equipe MAPI

Diretor

Mag. Facundo de Almeida

Reserva técnica, registro e inventário de coleções

Lic. Mercedes Sosa

Administração e Recursos Humanos

Cra. Laura Bidondo

Eventos e relações públicas

Lic. Sonia Fontans

Logística e infraestrutura

Tec. Mauricio Acosta

Coordenador de serviços educacionais

Lic. Magdalena Muttoni

Assistente de coordenação

Lic. Constanza Rivero

Workshops 2024

Jonatan Sandoval, Lucia Rodriguez, Rafael Perroux, Giuliana Mardero

Produção

Liliana Viana

Atenção ao púbico

Tec. Laia Maseda

Arquivos, biblioteca e estatísticas

Nicolas Crispo

Limpeza

Mariela Monzón, Sasha Gomez

Segurança

Nelson Trinidad

ADMINISTRAÇÃO

Comissão Administrativa

 

A Comissão Administrativa do MAPI recebeu poderes delegados pela Prefeitura de Montevidéu, com o objetivo de gerenciar o projeto cultural do MAPI e as obras relacionadas ao seu edifício-sede; supervisionar o funcionamento do museu e sua gestão; gerenciar a busca de fundos complementares por meio de financiamentos nacionais e internacionais, destinados à reforma do edifício-sede; e promover a integração de novas coleções; articular-se com diversas instituições em nível local, regional e internacional, para o cumprimento de seus objetivos.

Município de Montevidéu

 

Prefeito de Montevidéu

Ing. Mauricio Zunino

Diretor do Departamento de Cultura

Prof. María Inés Obaldía

Diretor da Divisão de Artes e Ciências

Antonio Salgueiro

Comissão Administrativa

 

Presidente

Mag. Facundo de Almeida

Membros

Carmen Curbelo, Valentín Enseñat

COORDENAÇÃO

Fundação MAPI

 

A Fundación MAPI é uma organização sem fins lucrativos, constituída em 13 de maio de 2005 e seu objetivo é implementar e coordenar ações com a Prefeitura de Montevidéu e apoiar a gestão do Museu de Arte Pré-colombiana e Indígena (MAPI) e realizar atividades ligadas à cultura e à educação, para promover o interesse e a divulgação da arte, arqueologia, antropologia, história, etnografia, museologia, turismo e a preservação e conservação do patrimônio cultural.

Está registrada no Ministério da Educação e Cultura (MEC) – Registro de Pessoas Jurídicas sob o número 10201 na página 219 do livro 18, em 8 de fevereiro de 2006.

Presidente

Luis Fernando Iglesias

Secretário

Ana Olivera

Membros

Bruno Podestá, William Rey, Roberto Villarmarzo